Benefícios fiscais e uma sucessão patrimonial definida antecipadamente em um contrato social, o que evita conflitos familiares. Esses são os maiores atrativos de uma holding patrimonial ou empresa de administração de bens próprios. Muitas famílias com negócios como imóveis para aluguel buscam essa alternativa para melhor gerir a renda produzida, podendo inclusive comprar, vender e locar imóveis próprios.

MAS O QUE SERIA UMA EMPRESA DE ADMINISTRAÇÃO DE BENS PRÓPRIOS? 

É uma empresa como qualquer outra, criada para facilitar a gestão dos diversos bens que a família possui. Esse patrimônio é integrado ao capital social da empresa. Essa integração protege o patrimônio em caso de dívida, morte ou separação dos sócios, por exemplo. Todos os negócios da família são administrados em conjunto por seus membros.

VALE A PENA ABRIR UMA HOLDING PATRIMONIAL? 

Vejamos. Uma pessoa física que recebia o aluguel dos imóveis locados poderia pagar até 27,5% de Imposto de Renda. Passando esse aluguel para a pessoa jurídica a tributação é reduzida para 11,33%  (IRPJ, CSLL, PIS e COFINS). Contudo, devemos analisar com muita calma a situação de cada família, pois de início haverá custos com a abertura da empresa, contabilidade, tarifas bancárias, além das taxas referentes a transferência dos bens para a empresa (ITBI + cartório). De um modo geral, vale a pena quando há uma boa renda com os aluguéis dos imóveis.

Porém, além dos custos devemos analisar todas as vantagens tributárias que a constituição da empresa proporcionará a longo prazo, como a redução do Imposto de Renda no aluguel, bem como possível diminuição do Imposto de Renda no caso de compra e venda de imóveis.

Outro ponto que pode pesar na balança é a sucessão patrimonial. Pai ou mãe poderão doar aos seus filhos as quotas-partes da empresa, gravando-as com cláusula de seu usufruto vitalício e de incomunicabilidade, inalienabilidade e reversão. Assim, a criação da administradora de bens próprios ou holding patrimonial tende, sobretudo, ao planejamento sucessório, tributário e financeiro. Mas antes de tudo é necessário elaborar uma análise de viabilidade e todos os envolvidos da família devem estar de comum acordo.

COMO FICAM OS LUCROS?

Os lucros da empresa serão distribuídos entre os sócios, estejam ou não trabalhando, independentemente da função desempenhada na empresa. Os sócios que exercem atividade na empresa recebem pró-labore.

Caso queira saber mais, entre em contato com a OY Contabilidade.  Estamos a disposição para melhor explicar o funcionamento da empresa de administração de bens próprios ou fazer análise de viabilidade.

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